terça-feira, 29 de junho de 2010


Nada como peixe frito e vinho tinto nessa terça de inverno .


segunda-feira, 28 de junho de 2010


Gosto do diferente, odeio pessoas normais,sem sal e sem açúcar,
Tem que ter um tempero;
Gosto de cores,brilho, mas odeio o sol que me queima ,
Gosto da lua do seu brilho próprio que incendeia.
Não tenho medo dos mortos e sim dos que me rodeiam,
Odeio ter que esperar e odeio que esperem por mim;
Tenho meus momentos de ingenuidade,porem algumas vezes mais esperta do que você possa pensar.
Gosto de parar no tempo e ficar a observar, pegar cada detalhe no ar;
Beijos molhados e secos,olhares tristes e outros com desejo.
Gosto de cachorros ,detesto gatos.
Gosto dos relacionamentos duradouros, odeio a solteirisse.
Percebi que amizade é mais complicada e difícil de durar do que o amor.
Durante essa estrada de 17 anos,se passaram muitos ‘’amigos’’,mas nenhum permaneceu.
Motivo?
Alguns morreram,alguns simplesmente casaram e se mudaram,e outros porque não eram realmente amigos e assim com o tempo se tornaram apenas colegas,as vezes nem isso.
Gosto de surpreender e ser surpreendida;
Necessito de mudanças, odeio pessoas que sonham baixo,essas terão sempre o básico,o mais ou menos,sou uma mulher movida a sonhos altos e baixos porem possíveis,um sonho só se tornará impossível se você não tiver positividade para alcançá-lo.
.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sonhos e mais sonhos


Tirei o dia hoje para pensar nos meus sonhos.
É tempo de preparação para uma nova fase que se inicia.
Alias,varias fases...
Faculdade, 18 anos, tirar carteira, emprego,enfim...
Preciso atingir metas para serem alcançadas.
Mas é preciso paciência,coisa que não tenho muito.
Quando quero,quero demais,quero naquela hora,e as coisas não são bem assim infelizmente.
Mas hoje meu pensamento ficou voltado para a casa dos meus sonhos.
Nada de luxo,apenas ter uma casa pra ser chamada de MINHA, com meu amor dentro e um carro na garagem.
Passamos horas conversando como seria a nossa casa,quantos quartos,banheiros,cores do sofá,as almofadas,quarto dos filhos,quantos animais,a varanda para as farrinhas com os amigos,enfim,cada detalhe foi dito,entrando num acordo,como cada uma queria.
Como se amanha mesmo fossemos comprar o lote.
Mas pode se passar anos e anos,mas esse dia vai chegar, com muita paciência e precisão esse sonho será realizado.
E que me perdoe a Dona Aparecida mas ae irei caprturar a sua filha para nosso ninho de amor,a nossa casa tão sonhada.
''Jogue suas maos para o ceu se acaso tiver alguem que voce gostaria que estivesse sempre com voce,na rua,na chuva,na fazenda,ou numa casinha de sapê. ''♥

quarta-feira, 23 de junho de 2010


Poliana Leles Aprovada em 4º Lugar no Curso de Psicologia da Faculdade de Patos de Minas(FPM). =D


Faltam apenas 39 dias !

E aquele friozinho na barriga ja começou.

Ja nao aguentava mais esse tedio.

Seis meses sem fazer Absolutamente NADA.

Como é depressivo chegar ao final do dia e voce nao ter feito nada de construtivo nem da pra voce nem para os outros.

Mas esses dias estao chegando ao fim.


Nao vejo a hora de comprar os materias,conhecer os novos colegas de sala,de faculdade,professores,enfim...uma nova vida está por vim. !


E por hoje é só...


...só na expectativa !

terça-feira, 22 de junho de 2010


É uma avalanche atrás da outra.
Uma hora tudo desaba e o amor fica subterrado.

Primeiro Amor


A verdade é que eu queria ter sido seu primeiro amor;
A primeira ser amada por você;
A primeira a ter suas lagrimas a percorrer pela face de saudade;
Simplesmente porque o primeiro amor a gente nunca esquece;
Mesmo que seu primeiro amor não tenha sido tão bom,mas ele marca,
É inaceitável pensar que destes seu coração a um outro alguém;
Que sofreu;
Que chorou;
Que viveu ;
Um grande amor;
Ali no seu mundinho,
Talvez esteve iludida por alguns instantes;
Mas tendo somente ela como seu amor e sua amante;
Pode ate parecer que eu seja egoísta; pois que seje então;
Pois a verdade é que eu queria ter sido seu primeiro amor.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pra quê?


Pra que sai correndo pra pegar o ônibus das seis.Se tenho a absoluta certeza de que ela estará a minha espera a qualquer hora que eu chegar.
Pra que reclamar da estação;se estando frio,ela poderá me aquecer.
Pra que ficar vagando de madrugada por corredores estreitos;sendo que eu poderia estas a dormir e a sonhar com ela
Enfim pra que se preocupar com tantas coisas se o mais importante já tenho que é ela.

domingo, 20 de junho de 2010

Gula


A culpa toda é minha,por eu ter essa gula,
Essa vontade de te engolir numa bocada só,
Essa sede de te devorar;
Prometo me acalmar;
E te degustar um pouco de cada vez.
E de repente tudo parou,
Tudo acabou,
E uma angustia me subiu a garganta;
Sem motivo; sem razão;
Cai em prantos no chão;
Agora estou mais aliviada contando as horas para o fim dessa madrugada.

sábado, 19 de junho de 2010

Emoções


Não estou nervosa,mas também não estou completamente bem;
Estou serena digamos assim;
Um pouco tensa talvez,pelo vestibular de amanha;
Magoada por alguns motivos,
Feliz por outros;
E nervosa por vários outros;
Enfim;
Minha vida sempre foi e sempre será assim um turbilhão de emoções;
Independente do dia;
Desde uma segunda a tarde,ate a madrugada de uma sexta.
E assim vou vivendo,
Feliz,
Nervosa,
Magoada,
Superando a cada sentimento que surgi em cada manha,
Em cada dia;
Em cada noite.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Hoje o dia é mais que especial para eu estar aqui escrevendo.
18/06/10 Hoje esta completando seis meses de namoro.
Seis meses que minha vida mudou completamente.
E queria através do blog poder abrir meu coração que se enche de felicidade,neste grande dia.
Ela é o encaixe perfeito do meu coração,o meu dia-a-dia sem ela é simplesmente te diante.Pela web can toda noite fico a olhar aquele rostinho lindo,como uma forma de estar mais perto dela e tentar assim diminui a saudade que dói tanto.
Quando estou ao lado dela,o universo fica completo,mais cheio de cores,de vida,a lua parece brilhar mais.Enfim,tudo fica perfeito quando ela esta.
Queria poder hoje te dar ‘mil rosas roubadas,pra desculpar minhas mentiras,minhas mancadas’,mas logo penso,que com o tempo elas mucharão,e nada restará.
Portanto, faço essa humilde homenagem a você,porque essa sim não morrera jamais.
Parabéns pelo nosso dia.
Que essa data se duplique,varias e varias vezes.
Obrigada por fazer parte da minha vida.

Tudo vale a pena por voce,

sabe porque?

Simplesmente porque...
Eu te amo !

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Boa noite leitores ! Bom sempre costumo postar cronicas,textos,poemas,MEUS.

Porem na noite passada estive visitando um blog,e lendo uma historia que me impreensionou muito e quero compartilha -la com voces.


A História de Ana e de Joana


Hoje não me deixaste dormir Joana. De cada vez que fechava os olhos via os teus olhos de anjo, a tua cara sofrida traçada por socalcos de desconsolo e incompreensão. Sempre te levantaste contra as injustiças do mundo, sempre pensaste mais nos outros do que em ti e hoje presto-te singela homenagem querida Joana. Porque este mundo ainda não está preparado para as diferenças intrínsecas que existem dentro de cada um de nós.

A mãe de Joana fechou os olhos logo após a exclamação da enfermeira "é um menino!" e nunca mais os abriu. Durante toda a gravidez tinha sonhado com a sua menina semente que sentia crescer pujante dentro da sua barriga. Muitos anos depois da sua morte pós-parto ainda se comentava que tinha sido o desgosto daquela troca de género que a tinha matado, ou talvez até o desgosto que tinha sentido por pressentir que aquela sua filha nunca poderia vir a ter uma vida fácil e despreocupada. O facto é que Joana se sentia culpada pela morte da mãe que não conhecera. Tudo na vida dela emanava desse “engano” primordial cometido sabe-se lá por quem nem porquê. Tal como sua mãe, Joana estava convencida que deveria ter nascido menina e achou que um pequeníssimo adereço a mais entre as suas pernas não deveria ter a mínima influência naquilo que era a sua essência verdadeira.

A somar à morte da mãe, o pai abandonou-a por achar que aquele filho frágil e doente não iria sobreviver aos anos da infância e entregou-a aos cuidados da avó, que se encarregou de providenciar a educação que sentia necessária à neta, fosse ela menino ou menina. Se Joana sobreviveu foi graças a essa avó, que de tudo fez para que ela se mantivesse à tona num mundo lamaçal pestilento de agressividade e egoísmo.

Na escola Joana brincava com as meninas e andava sempre com elas excepto nos momentos em que precisavam de usar a casa de banho. Havia sempre um adulto que se lhe punha no caminho e lhe dizia "Então?? Aí é a casa de banho das meninas, tu não podes entrar aí, tu tens pilinha!" E lá se lembrava que aquele minúsculo adereço lhe impunha rigorosas regras de segregação que todo o resto do seu ser não compreendia.

Na aldeia e na escola habituaram-se a chamá-la de Ju, já que ela não respondia quando a tratavam pelo nome de baptismo. João ou Joana, tantas diferenças contidas, escondidas em tão poucas letrinhas. E um preço tão alto a pagar por querer um "n" ali antes do "a" no final. Joana nunca quis o papel de vítima, mas era diferente para todos os que a víamos sempre esmurrada, negra de cotoveladas e pontapés que os miúdos e algumas miúdas se esmeravam em lhe dar. "Que se passa Ju? Fizeram-te mal?" perguntei-lhe muitas vezes. E ela respondia "nada vizinha, não é nada, isto passa!"

Ana era uma das poucas meninas que brincavam com Joana. Para Ana não havia dúvidas, Joana era mesmo uma menina como ela, mesmo que soubessem as duas da existência do tal adereço entre as pernas. Foi Ana quem primeiro começou a tratar Ju por Joana e Joana nunca mais reconheceu nenhum outro nome senão aquele apesar de todos os anos que passaram até que pudesse ser seu por direito.

Há medida que o tempo passava as meninas tornaram-se mulheres e os meninos homens e Joana ficou ali no meio, parada no tempo, sabendo aquilo que era mas não conseguindo encontrar aceitação no seio daquela gente para aquilo que queria ser. Quando fez 16 anos a avó chamou-a e deu-lhe uma pequena caixa onde tinha guardado todo o dinheiro que tinha conseguido poupar desde o nascimento de Joana. Disse-lhe que o seu tempo tinha chegado ao fim, que não iria durar muito mais, e pediu a Joana para se ir embora dali. Tinha medo do que lhe pudesse acontecer assim que ela não estivesse presente para lhe valer.E assim Joana se foi daquela pequena aldeia onde vivíamos. Partiu para a cidade e mais tarde soubemos que tinha viajado para o Brasil. Só Ana lhe sentiu a falta penso... pelo menos só Ana me disse que sentia a falta daquela menina tão carinhosa, tão sensível, tão prestável e amiga de todos.Um dia passados muitos anos Joana voltou à aldeia mas ninguém a reconheceu. Veio ter comigo e disse-me que se lembrava tão bem de mim, que me preocupara sempre por ela. Demorei algum tempo a rever naquela bela mulher o menino enfezado que dali tinha partido. Explicou-me que no Brasil estavam muito à frente nas cirurgias de mudança de sexo que não sendo um caminho fácil era já possível e com resultados muito positivos. Congratulei-a por ter perseverado nesse seu caminho, abracei-a mesmo, sentindo já um enorme carinho pela mulher feita em que Joana se tinha tornado.Perguntou-me por Ana, queria revê-la e saber se ainda se lembraria dela. Eu sabia que Ana nunca tinha casado, que era uma miúda terrivelmente introspectiva, vivia consigo e para si e raros conheceriam o que lhe passava na alma. Lá lhe indiquei o caminho e vi-a abalar tão segura de si, tão cheia de confiança naquilo que agora tinha para dar. Querida Joana, como me arrependo hoje... devia ter pegado em ti e na Ana e devíamos ter saído logo dali!Ana reconheceu Joana, logo assim que a viu vir. Havia qualquer coisa a ligar essas duas almas, tão transcendental como a vida e o amor. Teve com ela uma conversa que não tinha tido com mais ninguém, talvez estivesse à espera de Joana para descarregar esse fardo que a tinha trazido tão pesada e presa em si mesma. Ana explicou a Joana que um dia já depois dela ter abalado descobriu que não gostava de rapazes. Não suportava que lhe tocassem e muito menos que a beijassem! Dava-lhe asco o seu cheiro a terra, a suor e a álcool. De tal forma que da única vez que um rapaz a tinha tentado beijar Ana tinha soçobrado acometida por fortíssimas náuseas que assustaram o miúdo de tal forma que nunca mais nenhum rapaz quis tentar alguma coisa com ela. Mas Ana sabia que não era frígida, apesar de ser essa a sua fama na aldeia. Só ela sabia os sonhos que povoavam as noites longas e solitárias. Sonhos estranhos esses... feitos de mulheres que a agarravam e a beijavam e aí não havia lugar a pânico de espécie alguma. Ana confessou a Joana que sentia que gostava de mulheres, que seria esse o caminho, não por opção mas porque era esse o seu destino.Mas sentia-se confusa em relação a Joana, porque a idade da razão lhe tinha trazido a consciência do problema da amiga. "Eu sempre te vi como menina, sempre te tratei como menina, sempre te quis, sempre gostei de ti assim..." E Joana explicou-lhe que nos anos volvidos tinha encetado esse longo e doloroso percurso físico que a tinha levado à transformação e reordenação de alguns dos seus órgãos exteriores e interiores. Ao longo dos anos, pouco a pouco, Joana viu emergir em si aquilo que a definia como mulher. E sentia-se mulher, mesmo face ao egoísmo dalgumas útero-fundamentalistas que lhe negavam o direito de se expressar enquanto mulher pelo simples facto de não puder vir a conceber. Sentia-se plena mesmo assim, mesmo sabendo que nunca poderia albergar vida em si. E para mim esse argumento era maldade pura... igual a alguém que insultasse um cego por não poder ver!O caso é que Ana se sentiu atraída por Joana, já antes se tinha sentido, mas não assim, dessa forma tão bruta e latejante. Sentiu um desejo tão profundo por essa mulher, um sentimento tão desesperante de querer nela submergir para sempre. Joana confessou-lhe que também nunca a esquecera, que viera do outro lado do oceano para a procurar e para saber se ela era como as outras ou se a aceitaria tal como era. Estava até disposta a que fossem só amigas, desde que reatassem esse laço que as tinha unido em crianças.Ana aceitou Joana, acolheu-a em si, abraçou-a, beijou-a, lambeu-a, comeu-a... e foi magnífico! Um momento único, feito de Amor, Desejo, Vontade e Sexo. Tudo junto por uma vez só, rodopiando, subindo, explodindo em estrelas de mil cores por cima duma, por cima doutra, renascendo as duas nesse momento, nesse dia em que se amaram e se juraram Amor eterno, para sempre!Queria parar aqui a história, queria deixar as minhas memórias congelar neste preciso momento em que as duas mulheres se amaram como nunca e se sentiram rainhas do mundo e donas duma sabedoria divina. Mas logo após, pouco depois, não sei se foram poucos meses ou muitos, a história ficou manchada de sangue e tristeza. Porque os irmãos de Ana não se conformaram, porque espalharam pela aldeia que Joana era maluca, uma bruxa que tinha sido enviada pelo demónio para destruir a irmã e toda a aldeia. Porque as gentes do campo são crentes no básico e porque se unem em matilhas raivosas para nelas esgotarem as frustrações dos seus dias plenos de mesquinhez e futilidades. Porque o Amor e a Vida não significam nada para essas matilhas que se viram contra os seus! Porque Ana e Joana não previram que a Raiva fervia na cabeça e na pele dessas gentes e porque eu própria não as tirei daquele antro antes que os outros as encontrassem e as apedrejassem até à morte. Ana ainda viu Joana desfalecer com a força do embate da pedra bicuda na sua nuca. Ainda tentou estancar o sangue que jorrava do corpo da sua amada, mas sem dedos nem mãos suficientes para travar a vida esvaindo-se em soluços quentes e vermelhos. Ana ainda viu como a turba ululante se atirou a Joana e a retirou dos seus braços, pontapeando e socando o seu corpo moribundo. Depois foi a vez dela mas nesse momento já nada sentia, toda a sua dor se tinha ido juntamente com o ultimo suspiro da mulher que amava. As pedras embatiam-lhe na pele mas por dentro já se congratulava por sentir Joana cada vez mais perto, lá dentro dessa luz que a chamava, lá onde as duas poderiam finalmente viver o Amor que aqui lhes tinha sido negado.Porque as minhas duas meninas ainda estão Vivas, tenho a certeza disso. Sinto a luz das suas estrelas, sinto-as por perto nestas noites quentes de Verão em que recordo os seus sorrisos e o brilho dos seus olhos nos breves momentos de felicidade que viveram juntas. Tenho pena que a sua Luz não brilhe mais intensamente, para dentro da cabeça daqueles que acham que tudo sabem, tudo podem, tudo mandam!

Hoje apezar que eu vi meu amor foi um dia estressante.
Tudo que acontece de errado nessa casa eu sou a culpada.
É incrível.
Mexeram na carteira do meu pai.Foi a Poliana.
Pegaram o celular da minha mãe.Foi a Poliana.
Eu definitivamente não estou agüentando isso mais.
Hoje me acusaram de ter estragado o computador da minha tia,sendo que ela foi ligar ele e esqueceu de ligar o monitor,minha mãe me xingou tudo,agora ela ligou aqui pra pedir desculpa,depois da bronca que eu levei sem ter culpa.
Quis papo com ninguém também.Que ódio que tenho de pessoas que me magoam e depois simplesmente pedem desculpa e tudo fica bem.
Odeio meu jeito de ser ,sentimental.As vezes queria ser dura como uma rocha,mas não passo de uma manteiga derretida.

quarta-feira, 16 de junho de 2010


E o relógio dar as onze badaladas.
E nem um sinal de sono,as horas vão passando,todos vão indo para seus aposentos,e eu continuo aqui,intacta.
A xícara de remédio esta logo na minha frente,queria muito poder tomar e em minutos pegar num sono tranqüilo.Mas a verdade é que estou muito nova para começar a tomar esses remédios principalmente de tarja preta,em pouco tempo eles me controlarão.
Adoro quando venho a casa de minha avó;vem um filme na minha cabeça,afinal de contas passei meus dez primeiros anos de vida aqui.Cada canto da casa me lembra algo,as brincadeiras de pique esconde,cabaninha,ate mesmo bolinha de gude com os primos,as travessuras,os deliciosos bolos e biscoitos da vovó,enfim que época explendorosa.
Como era bom morar aqui do lado da casa dela,vivia mais La do que Ca,hoje pude ir na minha antiga casinha,quanta saudade.
Saudade ate mesmo de quando minha mãe me colocava de castigo,eu teria que fica em pé em cima de uma cadeira,vendo todos meus amiguinhos brincarem La fora e eu não podia fazer nada,aquilo tudo pra mim era o fim.Saudade ate mesmo do chão que era de cera vermelha,e eu corria pela casa descalça e sujava-os todos os dias.
Onde tudo era brincadeira.Hoje olhando para a cama ao meu lado,com um edredon verde xadrez,dou um leve suspiro e penso,como eu era feliz e não sabia.

Hoje logo que acordei para a casa da minha vó eu vim,hoje vou passar a noite por aqui;
Quero ficar longe de tudo de e de todos,apesar que sempre chega visitas aqui,mas nada que eu trancada num quarto resolva.Preciso de um tempo pra mim,decidi fazer a prova do vestibular da FPM,tomara que eu não consiga passar,porque La seria o ultimo lugar que eu gostaria de fazer minha faculdade.Mas tudo bem,as vezes gosto de fazer um agrado aos meus pais.
O dia esta lindo La fora ,pela janela tom de pastel da pra ver um lindo sol raiar e um céu azul.
Estava sonhando acordada quando escutei as badaladas do relógio aqui mesmo da casa da minha vó,aqueles da década de bolinha,14:30;e o tédio toma conta,ainda mais com essa internet que parece uma carroça.
E querendo ou não sempre me pego pensando nela,a minha mente sempre fica a fazer pergutas.
O que será que ela deve estar fazendo?Sera que esta bem?
Enfim como eu queria ter um par de asas e ir ao encontro dela.
So daqui dois dias para vê-la, e como esses dias parecem uma eternidade,é tudo tão injusto,é com se longe dela o relógio parasse e com ela as horas simplesmente voassem.
Daqui dois dias,completaremos 6 meses,como o tempo passa,parece que foi ontem que a vi linda no meio do salão,chega de palavras por essa tarde,o teclado já esta todo ensopado de lagrimas que transbordam do meu rosto por causa da sua ausência.

terça-feira, 15 de junho de 2010


Bom,caros Leitores;resolvi fazer do blog um diario;com a finalidade de contar meu humor de cada dia,acontecimentos mais importantes,enfim,um desabafo literalmente.

E começo por hoje.

Vesti a camisa,reuni com os amigos,armamos o buteco para o brasil torcer a essa tarde.

O meu chute foi que ficasse a 2x1,dito e feito.

Estava tudo bom,tudo bem,quando sempre temq ue chegar alguem insuportavel.

E eu ja fico tensa com esses jogos,com a presença de certas pessoas entao..

E quando eu pego antipatia de certas pessoas.I' sorry dear!

Pra mim acabou.

Pois bem,chega de falar de pessoas insignificantes.

Por toda via,meu amor como sempre estava linda,de shortinho,tenis,camisa amarela da Arquetetura e de oculos escuro,que miragem !Aproveitando o embalo..beijos amor..te amo muito minha linda !

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Voltas que o mundo dá


O mundo realmente da muitas voltas
E em uma dessas voltas;
Me apaixonei por você;
So sabia te querer;
Do meu amor você nem quis saber;
E mais uma volta o mundo deu;
E você se arrependeu;
De ter jogado meu coração no lixo;
Foi preciso recicla-lo;
E que fique bem claro;
Que tudo foi perdoado;
Ate mesmo você ter me trocado;
Mais uma volta o mundo deu;
E você me perdeu;
Não digo pra sempre;
Pois não creio nele;
So o destino sabe que caminho tomar;
E quem sabe com o tempo;
Em seus braços irei voltar.

Amo o Amor


Há uma grande diferença entre namorar e ficar.
Ficar,é ficar por ficar...sem compromisso,sem ter que ligar no dia seguinte,sem ter que dar satisfação.
Namorar não.Namorar é mais intenso,romântico as vezes,namorar é não achar graça em sair sem ele(a).
É que nem amor e sexo.
Amor.Saberia explicar esse sentimento?
Como dizia Carlos Drummond: ‘Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.’
Você apareceu do nada e mexeu demais comigo.
Chego se aconchegou e tomou conta de mim.
E é com você que eu vou até o fim.

domingo, 13 de junho de 2010

Felicidade pra mim e pra você também




É,o nosso amor deu deu deu;
O que tinha que dar,deu deu;
Teve que acabar ;Meu Deus,
O que ontem era admiração;
Hoje virou decepção;
Dizem que decepção não mata,ensina a viver;
Mas será mesmo?
Eu discordo.
São batalhas, que você vem vencendo durante muito tempo;
Planos pra vida toda;
E num segundo,
Tudo se espatifa no chão;
Dói tanto,que nem adianta pedi perdão;
Mas acredito que da mesma forma que o destino nos uniu;
Hoje ele nos separa;
Nada é por acaso;
Mas você vacilou;
Me magoou;
Te amei do jeito mais profundo;
Me atirei do abismo sem medo;
Me atirei por amor,
Pelo nosso amor;
Mas acabou;
Te avisei tanto;
Mas você nada escutou;
Mas espero que o tempo passe;
E que o vento leve,
Toda essa dor que hoje me sufoca;
Todo esse amor que transborda em sangue;
E que no fim;
Tudo fique bem;Felicidade pra mim e pra você também

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Adoro Você


Adoro a forma como você me olha,
Com tanta clareza e ternura;
Adoro a forma como você me beija;
As vezes com delicadeza,outras com vontade;
Como se você quisesse congelar aquele momento;
Adoro como você mexe meu cabelo;
Me descabelando toda;
Adoro a forma como você sorrir;
Como se você necessitasse de mim para que aquele sorriso existisse;
Adoro seus sussurros no pé do meu ouvido;
A maneira que você se entrega;
Como se eu tivesse por alguns instantes o poder de te levar a lua;
Uma mistura de amor e prazer infinita;
Enfim;
Adoro você;de todas as maneiras;
Todos os defeitos e qualidades;
Adoro ser o seu amor,e você ser o meu;
Simplesmente adoro.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Equílibrio


As vezes sinto uma raiva tao grande dentro de mim,
As vezes sem motivo,sem explicação;
É tanto ódio,que da vontade de gritar,
De sair correndo,de alguém,ou atraz de alguém.
As vezes acho que vou explodi e vira cinzas,
Assim,de repente,como um Abracadabra;
Não sei se é pelo tédio;
Pela insônia;
Ou simplesmente as pessoas me cansam;
Mas ultimamente estou me sentindo assim;
Uma pilha de nervos;
Como se eu vivesse sempre em TPM;
Estou sufocada com meu mundinho pequeno;medíocre;
Preciso de fugir da cidade;
Preciso de campo verde,céu azul,e água fresca;
Preciso de paz,muita paz.
Para que minha mente descanse;
E so então eu busque o total equilibro que tanto necessito.

Quem muito quer,nada tem


Era por volta das 17:00 quando cheguei do trabalho em casa, como o movimento estava pequeno,Sr.Carlos ,meu chefe, me liberou mais cedo.
Era véspera do dia dos namorados,cheguei em casa felissíssima,a fim de fazer um jantar romântico para meu marido.
Entrei silenciosamente e coloquei as sacolas no balcão da cozinha, para fazer-lhe uma surpresa.Abri a porta,que já esta entre aberta e quem levou a grande surpresa foi eu.
Meu marido na cama com sua secretaria com trajes íntimos.
Confesso que na hora fiquei um pouco paralizada,fixando aquela cena,que me parecia inacreditável.Quando voltei a si, ela já não estava la mais,comecei arruma as minhas malas,e meu marido ao invés dele mesmo sair,ficou implorando para que eu ficasse,para que ao menos a ele escutasse.
De nada quis ouvir ,nem se quer pra ele olhar.
Em poucos minutos,malas prontas,sai simplesmente sem falar absolutamente nada.
Fui para um hotel,e no dia seguinte meu advogado já foi logo preparando os papeis para o divorcio.
Passado alguns dias,quando melhorei do trauma,comecei a sai,restaurantes,teatro,cinema com algumas amigas minhas,poucas,porem verdadeiras.
Ate que um dia conheci um homem,nos aproximamos,começamos a sair juntos,ate ficarmos perdidamente apaixonados e nos casamos.Ele era 4 anos mais velho que eu e era empresário de uma grande empresa multinacional,da qual me levou para visitar um dia.
E por coisa do destino,quem encontro como funcionário dele?Meu ex marido.
Chegando em casa contei toda a historia para ele,e é claro, no dia seguinte o demitiu.
Fiquei sabendo semanas depois que ele voltou a morar com a mãe,desempregado e sem mulher.
É, quem muito quer...nada tem !

Minha boneca


Liguei o som baixinho.E Nickel Back fiquei a escutar.
Ascendi um cigarro, e na vida fiquei a pensar.
Olhei ao meu redor;
Retratos,pelúcias,bruxas,tantas lembranças de um passado bom,
Onde tudo era amor e união.
Onde antes minha maior dor era ter que tomar injeção,
Minha maior alegria era ganha um doce;
E meu maior sonho era ter uma boneca;
Como o tempo passou;
E os desejos de uma menina mulher também.
Pois a dor da injeção de nada era,perante a perda de alguém.
De doces nem gosto mais,talvez por isso minha vida se tornou tão amarga;
E o maior dos sonhos ainda continua ser essa boneca,mas uma que fala,ouve,anda ,vê e ama,a boneca de que me refiro é você.

Dias de Luta




Ultimamente acordo e sinto cada dia igual;
Nada de construtivo ; e isso esta me fazendo mal.
Minha mãe chegou hoje do trabalho um pouco ranzinza;
Tomou seu banho e logo foi tratar do jantar,
E já começou a reclamar ;
Porque eu não lavei as vasilhas do almoço;
E já foi logo mandando eu guardar as roupas que já estão passadas/;
Ela tem o poder de me tirar do serio;
Disse que nada nessa casa eu faço;
Não presto pra nada;
Vejamos bem as palavra que ela usa;
E por fim ;
Ainda me compara com a vizinha;
Isso me chateia demais.
Bateu a porta e disse Boa noite.
Amanha ela acorda como se nada tivesse acontecido; como se palavras não doessem,não ofendessem.Pois dói,ofende, e fica guardado por muito tempo.
Mas espero um dia,poder dessa casa sair;
E há ela despedir,
Dizendo: Obrigada por tudo,desculpa pelo nada que fiz; e é por esse e vários outros motivos que saio daqui; pra contruir minha vida,e deixa você tranqüila aqui.

Poesia é demais


Foi com a sua chegada que percebi o talento das minhas palavras;
O grande poder que tenho sob delas;
Escrevo pra aliviar dores sentimentais;
Escrevo para mostrar para meus filhos como a poesia é demais;
Se um dia eu te perder;
Não sei o que de mim vai ser;
Se continuarei a escrever ou nunca mais escreverei;
Espero que minha inspiração não acabe;
Para que eu posse levar a todos;
As minhas humildes palavras em um ritmo de musica intenso;
E que as mesmas fiquem no pensamento de todos
E que quem sabe ,ate mesmo,sirvam de exemplo.

Cartas queimadas


Quanto tempo demora para se esquecer alguém?
Um mês?1 ano? Uma vida?
Isso é bem relativo,e varia de pessoa pra pessoa.
E quando perceber realmente que o que sentimos acabou mesmo?
Eu hoje tenho a convicção de que não amo nenhum dos ex.
Meus sentimentos se queimaram juntamente com suas cartas.
Confesso que ainda restou um pouco de amor,mas logo em seguida você o matou com suas palavras.E eu lhe agradeço sabia?
Pois se não,estaria ate hoje na ilusão de te ter de volta.
E lhe agradeço mais ainda pois com isso lhe esqueci e conheci uma pessoa maravilhosa,pessoa a qual tenho certeza que nos daremos muito certo,por muito,mas muito tempo.
É uma pessoa que me ama e que me entende;
Sem ela fico ate doente;
E não há nada e nem ninguém no mundo que possa nos destruir;
Nosso amor é muito forte e nunca vai ter fim.

Baile de Formatura


Era baile de formatura.
Minha formatura .
E eu estava na porta,na fila para entrar,era uma sexta chuvosa.Mas nada nem ninguém faria com que eu desanimasse,grande dia havia chegado.
Estava com minha mãe quando a vi chegar juntamente com sua família.
Nathália,uma colega de escola,mal conversávamos.
Ela estava deslumbrante, comprimentei-a tentando disfarçar o meu susto diante de tanta beleza.
E assim entrei para o salão de festas.
Comprimentos dali,fotos de ca,homenagens,e finalmente o brinde.
Horas depois,todos estavam a dançar,e ela estava ali,num cantinho perto da porta,com sua camisa lilás,e calça jeans,com uma belíssima maquiagem que so destacou ainda mais seu rosto encantador.
Eu como apreciadora de um belo wisk comecei a tomar alguns drinks; e fui me soltando,soltando,soltando...ate demais.Quando acordei tentei mas não conseguir lembrar de nada que acontecera no dia anterior,apenas de ter visto aquela linda mulher ali no cantinho ao lado da porta.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Inspiração


É agonizante não ter inspiração;
Não saber descrever seus sentimentos ;
Me sinto tão oca;
Tão sem vida;
Nem a musica me anima;
É como se você estivesse vida mas estaria parada no tempo;
Sem nenhum acontecimento;
É como se você estivesse voz;
E não conseguisse falar;
É como se você tivesse olhos ;
E não conseguisse ver;
É como se você tivesse um grande amor;
E não pudesse ama-lo.

Sabores da Vida


A vida é como uma bala,
Algumas doces; algumas amarga;
A minha é de tuti frut;
Quando estou com você;
Ela vira um grude;
Quando nos brigamos ;
Ela fica de limão;
Só pra azedar o coração.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Garrafa em alto mar


Um dia ainda escrevo-lhe uma carta;
E coloco dentro de uma garrafa;
E solto em alto mar;
A pessoa que achar;
vai se encantar;
pelo amor que por ti eu sentia;
do qual jamais você sentirá.