quarta-feira, 21 de julho de 2010


Em um bairro bastante pobre e violento da grande cidade de São Paulo vive uma família especial.
Um casal com seus dois filhos resolveu adotar um terceiro,João um garotinho de apenas um ano de idade,olhos brilhantes;sobrancelha marcante e com deficiência mental.

Do outro lado da cidade,em um bairro também humilde, mora outra família.
Carlos e Sônia e seu filho adotivo Pedro,uma criança que sofre pelo mesma doença que a família anterior:DEFICIENCIA MENTAL.
Ambos as famílias lutam contra o preconceito da sociedade e pela cura de seus filhos.
Sônia conta que já teve mães que impediram seus filhos de brincarem com Pedro pelo fato dele ser ‘’especial’’.
Em um dia desses qualquer as duas mães seguem a rotina de sempre.
Com os filhos nos braços,agüentam em pé nos ônibus ate a chegada no hospital para as sessões de fisioterapia.
E nesses bancos de espera as duas sentam uma ao lado da outra,e seus filhos sorriam entre eles.
Foi quando Sônia puxou conversa com Joana dizendo o quanto seu filho tinha as sobrancelhas lindas.
Sônia não imaginava que aquele simples comentário pudesse surgir uma grande conversa com uma grande surpresa.
Foi quando no decorrer da conversa Joana a pergunta como é o nome da mãe de Pedro,respondendo sua pergunta ela então diz.
Pois então os dois são irmãos,porque a mãe biológica de meu filho também se chama Carla.
Depois destas palavras as duas simplesmente se abraçaram e choraram de alegria.

Essa é uma reportagem que vi na tarde de hoje e fiquei tão surpresa que resolvi descrever tal historia para passar a vocês.
DEFICIENCIA MENTAL não se pega.
E eu tenho uma grande admiração por pessoas como essas famílias que no meio de tantas crianças para serem adotadas,escolheram as que eram ‘’especiais’’ e as cuidam com tanto amor,carinho e dedicação.

4 comentários:

  1. Bela reportagem!

    Eu tenho uma irmã deficiente e sei como é difícil viver em meio de uma sociedade preconceituosa. Mais graças a deus somos uma familia feliz, somos uma familia abençoada por ter a minha irmã conosco. Nossa anjinha, nossa jóia rara.

    Espero que um dia o preconceito contra as pessoas deficientes, ou 'especiais' assim melhor dizendo, diminua e que a acessibilidade seja maior pra elas em todos os lugares.
    Pois são em primeiro lugar, seres humanos como qualquer outro.

    Foi muito bom vc falar sobre isso no blog. Eu adorei.

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  2. É uma lição de vida e tanto. Foi bom ter repassado isso pra gente Poli.
    Parabéns.

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  3. Obrigada Yasmin.
    Que bom que gostou.
    Parabens pela maravilhosa familia !

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  4. Obrigada Stuu.
    Sempre procurarei passar tudo que há de melhor no blog pra voces ! Essa é minha missao !

    Obrigada a todos voces queridos leitores pela grande atenção.

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